segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Carnaval tem tudo a ver com Literatura!

Estamos estudando o Pré-Modernismo. Falamos em Antônio Conselheiro e Lampião! Lembram?
O samba-enredo da G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro trouxe para a Sapucaí, através do cordel, um samba-enredo cheio de referências aos personagens que fizeram parte do início do século XX.

Samba-enredo - Salgueiro 2012


 Cordel branco e encarnado
 (Compositores: Diego Tavares, Dílson Marimba, Domingos PS, Marcelo Motta, Ribeirinho e Tico do Gato)

Sou "Cabra da Peste"
Oh, minha "fia", eu vim de longe pro Salgueiro
Em trovas, errante, guardei
Rainhas e reis e até heróico bandoleiro
Na feira vi o meu reinado que surgia
Qual folhetim, mais um "cadim, vixe maria!"
Os doze do imperador
Que conquistou o romanceiro popular
Viagem na barca, a ave encantada
Amor que vence na lenda
Mistério pairando no ar

Cabra macho justiceiro
Virgulino é Lampião
Salve, Antônio Conselheiro
O profeta do sertão


Vá de retro, sai assombração
Volta pra ilusão do além
No repente do verso
O "bicho" perverso não pega ninguém
Oh, meu "padinho", venha me abençoar
Meu santo é forte, desse "cão" vai me apartar
Quero chegar ao céu num sonho divinal
É carnaval! É carnaval!
Salgueiro, teus trovadores são poetas da canção
Traz sua corte, é dia de coroação
Não se "avexe" não

Salgueiro é amor que mora no peito
Com todo respeito, o rei da folia
Eu sou o cordel branco e encarnado
"Danado" pra versar na Academia

Fonte: http://carnavaldeavenida.blogspot.com/2011/10/samba-enredo-2012-academicos-do.html

4 comentários:

  1. José Carlos Nº17
    AGRO III
    Amar!
    Eu quero amar, amar perdidamente!
    Amar só por amar: Aqui...além...
    Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
    Amar!Amar!E não amar ninguém!

    Recordar?Esquecer?Indiferente!...
    Prender ou desprender?É mal?É bem?
    Quem disser que se pode amar alguém
    Durante a vida inteira é porque mente!

    Há uma Primavera em cada vida:
    É preciso cantá-la assim florida,
    Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

    E se um dia hei-de ser pó,cinza e nada
    Que seja a minha noite uma alvorada,
    Que me saiba perder... pra me encontrar...
    Florbela Espanca

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  2. Ana Karla nº02
    AGRO III

    Amor que morre

    O nosso amor morreu... Quem o diria!
    Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
    Ceguinha de te ver, sem ver a conta
    Do tempo que passava, que fugia!

    Bem estava a sentir que ele morria...
    E outro clarão, ao longe, já desponta!
    Um engano que morre... e logo aponta
    A luz doutra miragem fugidia...

    Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
    São precisos amores, pra morrer,
    E são precisos sonhos para partir.

    E bem sei, meu Amor, que era preciso
    Fazer do amor que parte o claro riso
    De outro amor impossível que há-de vir!


    Florbela Espanca

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  3. As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.
    Fernando Pessoa

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  4. SEG III

    As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.
    Fernando Pessoa

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